segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dinâmica - figuras geométricas

Dinâmica de figuras geométricas - momento de preparação para introduzir o seminário: Coerência Textual.


Posto da Mata - Nova Viçosa, Bahia

Esta é Posto da Mata. Apesar de ser um distrito, é maior do que muitas cidades do Extremo Sul da Bahia. Seu desenvolvimento deve-se a algumas empresas produtoras de mamão e eucalipto que aqui se instalaram na década de 90; além de contar com um comércio bem movimentado, o distrito é cortado por duas rodovias federais, ligando o município de Nova Viçosa(sede) aos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. É uma cidade de planície e clima agradável. Para quem gosta de praia, não fica muito longe, é só se dirigir à sede do município em Nova Viçosa que, diga-se de passagem tem belas praias.



domingo, 29 de novembro de 2009

Seminário - Estilística, Coerência, Coesão textual e Relações lógicas

Objetivando um trabalho mais envolvente com todos os gestaleiros, trabalhou-se a TP5 em forma de Seminário. Dividiu-se as unidades 17, 18, 19 e 20 por grupos, sendo que cada equipe ficou incumbida de apresentar uma unidade da TP. A metodologia ficou a critério de cada grupo. Mas todos optaram por slides com textos escrtitos, charges e desenhos. As dinâmicas apresentadas proporcionaram momentos de muita descontração e aprendizado, preparando assim, para a introdução das abordagens. As unidades citadas vão tratar do estudo da Estilística, Coerência, Coesão testual e de Relações lógicas. Embora a TP aborda os temas em separado, os cursistas puderam perceber que todos os elementos estão envolvidos no texto, e não se dissociam. Houve um tempo em que a estilítica era apenas estudada para análise de textos poéticos, hoje seu estudo está muito presente nas propagandas, nas charges, recursos esses que podem ser utilizados na produção de texto.
Assim, toda essa discussão serviu para os cursistas perceberem que cada elemento linguístico tem o seu lugar na produção de sentido, cabendo ao professor conduzi-los rumo ao produto final que é o texto.

domingo, 22 de novembro de 2009

Atividades do gestar II Ligua Portuguesa

" A linguagem tem variações regionais, sociais e de estilo. Mas a lingua da cultura se sobreleva e possibilita a unidade nacional do idioma. "

( Evanildo Bechara )

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Letramento e cidadania

No mundo cada vez mais globalizado e competitivo fazer uso das práticas de leitura e escrita é uma exigência, tornando-se assim um grande desafio para escola, haja vista o aumento das dificuldades liguísticas nos últimos dez anos. Nesse sentido as propostas metodológicas sugeridas no Gestar (TP4) surgem como uma das alternativas para auxiliar o professor na dinamização de sua prática pedagógica. Nessa perspectiva, explorar textos que se aproximam do cotidiano do aluno é fundamental, como por exemplo o poema de Carlos Drummond de Andrade "Cidadezinha Qualquer". De acordo com os cursistas trabalhar com o poema permite refletir os vários aspectos de uma cidade, independente do tamanho e de como vivem a sua população. Para uma professora, fazer um passeio pelo bairro de sua cidade proporcionou aos alunos comparar aspectos da cidade com o poema, além de refletir os problemas sociais e de infraestrutura do local. Já um grupo de professores aproveitou o tema e desevolveram um projeto de resgate da cidadania, tendo o letramento como o eixo central. A fim de que o objetivo fosse atingido de forma mais lúdica e prazerosa, lançou-se mão da oralidade por meio da arte e do lúdico, mas sem dispensar a produção textual como trabalho final.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

II Encontro do Gestar em Salvador

Olá, amigos Gestaleiros!
Estivemos em Salvador, em agosto, para mais um encontro de Formadores do Gestar II. Foram cinco dias sensacionais, onde pudemos apresentar atividades vivenciadas pelos cursistas do nosso município, trocar experiências com os formadores da nossa maravilhosa Bahia, bem como aprender novas metodologias. Trabalho não faltou. Seminários, quase todos os dias, mas valeu a pena. Contamos com a simplicidade e competência da professora Yeda Vilas Bôas da UNB, Brasília, que nos trouxe ótimas dinâmicas e orientações para um fazer pedagógico que atenda às exigências dos tempos modernos. A esse respeito, dentro dessa nova proposta na qual o Gestar se insere, não cabe mais um profissional conteudista, mas aquele que realmente esteja disposto a inovar, proporcionar aos educandos sairem da esfera de leitores funcionais, para a posição de leitores competentes que interpretam a realidade. Nessa perspectiva, é importante que o professor também se apaixone pela leitura e pela produção de textos para que os alunos os sigam, caso contrário será mais difícil formar leitores.

Um abraço a todos os Gestaleiros.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Um jeito novo de analisar tipologias textuais

A julgar pela empolgação dos gestaleiros, percebe-se que a turma já demonstra mais segurança no que tange aos gêneros textuais. A fim de elucidar mais o assunto, a TP3 Unidades 11 e 12 enfoca o referido assunto juntamente com as sequências tipológicas, até por que gênero e tipo se complementam. Para que a discussão ficasse bem empolgante, dividiu-se a sala em 5 grupos, sendo que cada um incubiu-se de analisar dois textos nos diferentes gêneros e tipos. Durante as análises os cursistas perceberam que num texto pode haver uma mescla de tipos, mas com a predominância de um tipo. Como é muito natural num momento de aprendizagem, houve alguns equívocos por parte de alguns grupos, chegando a confundir algumas tipologias, todavia as falhas foram corrigidas por outros grupos. Assim, os cursistas perceberam que a aprendizagem na oficina se dá também de maneira coletiva. Como consequência houve um aprendizado significativo, e todos saíram da oficina na certeza de que vale a pena praticar em sala de aula o que está sendo trabalhado.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Gêneros textuais: uma proposta inovadora

Depois de 2 semanas de estudo, os gestaleiros de Língua Portuguesa se reuniram no colégio Vera Cruz para a realização da primeira oficina. O objetivo foi socializar os estudos das unidades 9 e 10 do TP3, onde discutiu-se as atividades feitas em casa, bem como a respeito dos gêneros textuais no ensino da língua. Como já era de se esperar, o tema causou uma certa polêmica durante as discussões, em função da complexidade do assunto. Contudo os próprios cursistas reconheceram que essa inquietação é salutar para a classe, uma vez que vai provocar uma reflexão mais profunda a respeito da prática da língua em sala de aula e consequentemente uma mudança de postura. Apesar do tema ter se mostrado um pouco difícil de ser compreendido, as discussões foram conduzidas de maneira bem descontraídas com dinâmicas e muita camaradagem, procurando atrair a atenção de todos. Cumpre ressaltar que a capacitação ainda está no início, há muito estudo a ser feito e também muitas perguntas a serem respondidas.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Exposição da Proposta - Gestar II

No dia 07/05/09, aconteceram no Colégio Vera Cruz, dois encontros (tarde e noite). O objetivo era expor aos cursistas as especificidades do Programa gestar, bem como tirar todas as dúvidas a respeito do mesmo. Foram momentos bastante enriquecedores, onde formador e cursistas puderam dialogar de forma muito descontraída, expondo os desafios do ensino da língua na atualidade.

Abertura do Gestar II

Finalmente aconteceu no dia 30/04/09, nas dependências do Espaço Cultural, o tão esperado momento para os educadores de Nova Viçosa - a abertura do Gestar II: Língua Portuguesa e Matemática. Para os cursistas de Língua Portuguesa, em particular, esse momento representa um marco significativo, e vem atender aos reclames dos docentes na busca de novas metodologias para o ensino da língua.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

MINHA TRAJETÓRIA LITERÁRIA

Sabe-se que o período de alfabetização é fundamental para a leitura. É nesse estágio que se começa a vislumbrar um bom leitor. Acredito que esse momento foi muito importante para mim. Comecei a conhecer o alfabeto com minha mãe, minha primeira professora, sou muito grato a ela por essa dupla função de professora e mãe.Ela mantinha uma escolinha em casa de fazenda com alunos de várias séries. Se esforçava muito para que nós aprendêssemos a ler. Quando mudamos para a cidade meus pais me matricularam na 2ª série, confesso que não foi fácil saltar do período elementar para a segunda série, por pouco não fiquei reprovado, mas... Sobrevivi, e assim conclui as séries iniciais. Entrando na 5ª série, o antigo ginásio, foi um momento de glória; naquele tempo quem conseguia chegar ao ginásio estava dando um grande passo em sua carreira enquanto estudante, era como se fosse o ensino médio hoje. E foi exatamente a partir da 5ª série que minha paixão pela leitura começou. Agora, um detalhe, a minha matéria preferida era Geografia. Gostava de ler mapas, regiões, cidades, países enfim tudo que estivesse relacionado a essa disciplina. Sempre fui um ótimo aluno e batalhava com afinco para tirar notas altas na matéria. Um dos meus hábitos preferidos era visitar regularmente a biblioteca. A liberdade que se tinha de pegar livros e devolver depois, despertou-me a curiosidade para ler livros literários. Lembro-me de duas obras que gostei bastante: Meninos de Engenho e Meus verdes anos, ambas do autor regionalista José Lins do Rego. Embora fosse uma leitura um tanto pesada para a série, lia assim mesmo. Com o tempo fui tendo contato com outros gêneros, tais como revistas, gibis e a Bíblia. Posso assegurar que o meu interesse pela leitura desde a base foi fundamental para o meu desenvolvimento enquanto ser social, acadêmico e profissional. Agora, por tudo que a leitura representa para mim, enquanto professor de Língua Portuguesa tenho a missão de incentivar meus alunos a também serem leitores para que no futuro possam ser cidadãos críticos e capazes de transformar a sociedade.

Um relato da minha experiência como educador

Comecei minha carreira docente trabalhando com alunos da 2ª série, quando lecionei por três anos. Vivenciei muitas experiências nesse período. Olhando pela ótica atual pude analisar que cometi alguns equívocos, já que nessa época, a escola era mais tradicional e não conhecíamos as concepções de hoje. Também tive muitas dificuldades para controlar os alunos; aspectos da afetividade e da autonomia ainda precisavam serem desenvolvidos na minha prática. Quando mudei da cidade que morava tive a oportunidade de trabalhar com ginásio (5ª a 8ª série) na disciplina de Língua Portuguesa. Esse novo momento foi muito importante para mim, porque instigou-me a estudar com mais profundidade a língua a fim de transmitir aos meus alunos. À medida que me aprofundava nos estudos mais interessado ficava; daí surgiu a necessidade de fazer um curso superior, assim fiz o vestibular para Letras na UNEB, passando em 20º lugar. Foi sensacional! Mais tarde fui convidado a dar aulas no Ensino Médio, no qual estou trabalhando atualmente, agora como professor concursado. Particularmente gosto muito de trabalhar com alunos desse nível, uma vez que em sua maioria já detém um conhecimento de mundo mais desenvolvido, portanto facilita o trabalho do professor. Já no Ensino Fundamental, prefiro trabalhar com EJA – Educação de Jovens e adultos. Mas como educador sou consciente de que tenho que estar preparado para encarar qualquer série, dentro da minha especialização, as dificuldades em uma outra série podem constituir em desafios, os quais preciso superar. Contudo, como profissional, não poderia deixar de mencionar as dificuldades econômicas que o docente enfrenta. No meu caso não foram poucas. Os salários percebidos eram muito irrisórios. Às vezes para ganhar um pouco mais tínhamos que extrapolar a nossa carga horária. Mas, graças a Deus e a educação vem mudando. É preciso que nós educadores continuemos acreditando na educação; não numa educação do vale tudo ou da permissividade, mas numa educação que possa mudar o cidadão, de fato, contribuindo, assim, para uma sociedade mais justa e igualitária.